quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Itália - Rimini, por José Capitão Pardal

2018/06/24


Fotos de José Capitão Pardal e Rosária Pardal

In Wikipédia

Rimini é uma comuna italiana da região da Emília-Romanha, província de Rimini, com cerca de 136.000 habitantes. 

Estende-se por uma área de 134 km², tendo uma densidade populacional de 1013 hab/km². 


Está localizada no Mar Adriático, entre os rios Marecchia (antigo Ariminus) e Ausa (Aprusa). Navegação costeira e pesca são indústrias tradicionais e, ao lado de Riccione, é provavelmente o mais famoso local de visitas beira-mar da Emília-Romanha, entre os italianos. 

A temperatura média do mês de janeiro é de +4,1 graus, a do mês de julho é de + 24,4 graus.


Ponte de Tibério (27 d.C.).

Em 268 a.C., na foz do rio Arímino, numa área que havia sido anteriormente habitada pelos etruscos, os úmbrios, os gregos e os gauleses, a República Romana fundou a colônia de Arímino, provavelmente por causa do nome do rio próximo, Arimino (hoje, rio Marecchia). 

A cidade era tida como um bastião contra os gauleses invasores e também como uma ponta-de-lança para conquistar a planície de Padana. 

Rimini estava numa junção de estradas conectando a Itália central (Via Flamínia) e o norte da Itália (Via Emília, que levava à Placência e à Via Popília) e ela também permitia o comércio fluvial e marítimo.

No século VI a.C., ela foi tomada pelos gauleses. 

Após a derrota final deles em 283 a.C., ela retornou para os úmbrios e se tornou, em 263 a.C., uma colônia latina muito útil para os romanos durante a última das guerras gálicas.

A cidade foi envolvida nas guerras civis, mas permaneceu fiel ao partido popular e seus líderes, primeiro Mário e depois Júlio César

Após ter cruzado o Rubicão, este fez seu lendário apelo às legiões no fórum de Rimini.

A cidade atraiu a atenção de diversos imperadores romanos, incluindo Augusto, que fez muito pela cidade, e Adriano em particular. 

Este grandioso período em sua história foi personificado pela construção de prestigiosos monumentos como o Arco de Augusto, a ponte de Tibério, o anfiteatro.

A crise no mundo romano foi marcada pela destruição causada pelas invasões e pelas guerras, mas também pelo testumunho de palácios de oficiais do império e as primeiras igrejas, o símbolo da difusão do Cristianismo, que realizou o importante Concílio de Rimini na cidade em 359 d.C..













Itália - Pisa..., por José Capitão Pardal

2018/06/23

Fotos de José Capitão Pardal e Rosária Pardal

In Wikipédia



Pisa é uma comuna italiana da região da Toscana, província de Pisa, com cerca de 85 379 habitantes. 

Estende-se por uma área de 185 km², tendo uma densidade populacional de 462 hab/km². 

Faz fronteira com Cascina, Collesalvetti (LI), Livorno (LI), San Giuliano Terme.

Descobertas arqueológicas recentes revelaram a existência de um grande porto fluvial da época romana no seu subsolo. 

Nessas descobertas foram encontradas mais de 30 embarcações de vários modelos, algumas delas intactas e ainda com a mercadoria que transportavam, tendo sido recuperados muitos objectos. 

Tal facto deve-se à conservação possibilitada pelos sedimentos depositados ao longo do tempo pelo Rio Arno.

Há 20 séculos o estuário encontrava-se a 4 km do mar o que fazia do Porto das Maravilhas o maior porto romano, só igualado na sua importância pelo porto de Óstia, perto de Roma; actualmente a cidade encontra-se a 17 km do litoral. 

Acredita-se que a inclinação da famosa Torre de Pisa se deva ao facto de lá ter existido mar ou um estuário maior que o actual. 

O porto encontra-se sob a estação ferroviária de San Rossore. 

Diz a tradição que foi no Porto de Pisa que São Pedro desembarcou para pregar o Evangelho, tendo daí seguido para Roma.

Pisa era conhecida como Colonia Obsequens Iulia Pisana durante o período romano.

Uma das Repúblicas Marítimas, Pisa, em 1016, junto com Génova e outros aliados, expulsaram os sarracenos e conquistaram a Córsega e a Sardenha, e adquiriram o controle do mar Tirreno.

Um século depois conquistaram as ilhas Baleares.

Pisa, que naquele tempo estava à beira-mar, na foz do rio Arno, alcança o apogeu do seu esplendor entre o século XII e o século XIII , quando os seus navios controlavam o Mediterrâneo ocidental. 

A rivalidade entre Pisa e Génova intensificou-se no século XIII e culminou na batalha naval da Meloria (1284), a qual marcou o declínio da potência pisana, tendo Pisa renunciado a qualquer pretensão sobre a Córsega e cedido a Génova parte da Sardenha (1299).

Nesta cidade se reuniu em 1409 um Concílio para tentar regular o Grande Cisma do Ocidente.



























Itália - Palmanova (a Cidade Estrela de 9 pontas), por José Capitão Pardal

Dia 27/06/2018

Fotos de José Capitão Pardal e Rosária Pardal

In Wikipédia

Palmanova é uma comuna italiana da região do Friuli-Venezia Giulia, província de Udine, com cerca de 5.344 habitantes. 

Estende-se por uma área de 13 km², tendo uma densidade populacional de 411 hab/km². 


É uma pequena cidade localizada no norte da Italia, região do Friuli-Venezia Giulia no distrito de Udine. 

Palmanova possui cerca de 5 mil habitantes.

Chama a atenção pelo fato de ter sido erguida, em formato de uma estrela com nove pontas e apenas três saídas. 

A cidade é totalmente murada e tem-se mantido conservada ao longo do tempo.
Arquitetura

Palmanova foi projetada por Vincenzo Scamozzi.

Apenas em 1622 a cidade foi habitada e a ocupação não foi livre mas sim de forma forçada. 

Veneza sofria decadência e foi obrigada a perdoar muitos criminosos, assim acabou oferecendo lotes em Palmanova como recompensa.

Veneza encontra-se a menos de 115 km de Palmanova, que fica na província de Udine.

Palmanova tornou-se mundialmente conhecida como “a cidade estrela” e misteriosa. 

Sua planta é geometricamente perfeita e tudo foi pensado minuciosamente porque os seus construtores acreditavam que a harmonia geométrica fosse capaz de gerar bem-estar.

Considerada um monumento nacional desde a década de 60, Palmanova foi idealizada na forma de uma estrela concêntrica com nove pontas. 

Para observar em detalhes a sua arquitetura é preciso admirá-la do alto. 

É formada por três anéis construídos em etapas. 

A cidade inteira encontra-se dentro dum perímetro cercado por um fosso, com nove baluartes interconectados em forma de setas e projetados para fora da cidade com o objetivo da defesa de uns aos outros. 

Todos os detalhes da arquitetura da cidade são baseados no número três ou em seus múltiplos: a estrela possui nove pontas. 

Em Palmanova se contam três portas de acesso (Aquileia, Udine e Cividale), 18 estradas radiais e seis ruas principais.

A cidade é considerada uma obra-prima da arquitetura militar e foi projetada como uma fortaleza para proteger a integridade territoral de Veneza (estado), fruto de um clima geopolítico tenso com a Áustria e acentuado depois da invasão turco-otomana nas proximidades de Treviso. 

Hoje Palmanova é uma cidade pacata, um lugar onde a maior parte dos encontros acontece em sua praça hexagonal ocupada pelo Duomo, por um museu histórico cívico, um museu militar, lojas e cafeterias. 

Ela é chamada Piazza Grande e o lugar é repleto de simbolismos. 

No primeiro final de semana de setembro, Palmanova organiza um desfile histórico com mais de 200 personagens que representa o início da guerra contra os austríacos.












































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